sexta-feira, setembro 08, 2006

Última atualização americana

Poxa, faz tempo que não atualizo isso aqui. Mas também não é para menos. Nesses últimos dias, o computador foi coisa de uso rápido, para a checagem de andamento de algumas compras, vasculhar sobre o Festival de Veneza e ver horários de filmes. Estes sim ocuparam bem o meu tempo desde que escrevi pela última vez. Mas também meus segundos e minutos não foram somente deles.

Nossa, mãe! Foi na quarta-feira passada! Pensei que tinha sido mais recente a minha última vez. Mas, sem mais choro, houve uma quinta-feira, que inclusive encerrou o mês de agosto e marcou 4 meses meus aqui nos Estados Unidos. Embora, tenha chegado aqui no dia 2 de maio (saído do Brasil no feriado de 1 de maio), deixei Aracaju em 21 de abril; minha família, 23 de abril. Entre esses dias, meu aniversário... Ashido! Na verdade, minha mãe estava em Salvador quando embarquei no avião. Com tudo isso, sempre falei para mim mesmo que nunca tive 18 anos em Aracaju. O que é a pura verdade. E Thúlio já está destoando e desviando do que deveria estar fazendo.

No 31 de agosto (dia único, já passou, não volta mais), eu acordei "cedo". Pelo menos, foi mais cedo que o usual. Eram 10h da manhã quando bebi meu leite e comi meu pão. O computador fora acionado e um filme surgiu no horizonte, ou melhor, no TCM (Turner Classic Movies). O filme se chama People will talk, e não sei o título brasileiro. Só o vi porque seria meu primeiro filme com o Cary Grant, muito amado por vários cinéfilos. Assim que o filme acabou, eu tinha planos de ir ao shopping The Galleria. E depois de um almoço horrendo como o da quarta-feira, saí sem almoçar mesmo. A razão de minha visita ao estabelecimento público com pequenos estabelecimentos privados foi a minha busca por um produto que fui incapacitrado de comprar pela internet. A procura foi, na verdade, um encontro marcado. Eu já tinha consciência da existência de uma pequena "loja de centro" (não sei nomear isso agora, mas em em todos os shoppings), que vende relógios (sim, é esse o produto). Eu já tinha dado uma olhada naquela outra vez em que fui ao shopping, mas o modelo em pauta não havia sido notado pois nem me inteirava de sua existência. Então, assim que cheguei lá, já havia visto o relógio de longe (afinal, ele é rosa... nada chamativo, não?). Mas eu já tinha em mente que não tinha dinheiro físico o suficiente, o meu dinheiro não-físico havia sido deixado em casa (não de propósito, claro). O que fiz? Voltei para casa, peguei o cartão e regressei ao shopping. Com Metro Day Pass, o ônibus só custa 2 dólares para qunatas vezes precisar andar nele durante exatas 24 horas. Uma maravilha! Depois do percurso um tanto longo, chego e volto à loja de centro (ashido...). Um cara com fenótipo de africano me atendeu, e já veio me perguntando de onde eu era. Respondi e ele abriu um sorriso bem branco. Em seguida, revelou sua nacionalidade, senegalês. Eu fiquei meio doido pois falava português e falava inglês com ele. Uma bagunça. Produto separado, nota feita, cartão rejeitado. Eu me fingi de "não-sei-o-que-está-acontecendo". Mas eu sabia sim, quer dizer, tinha uma idéia. Algumas de minhas compras não haviam se completadas pois estavam tendo problemas com o meu cartão. Essa compra física seria um teste para ver se o cartão não estava prestando mesmo. E não estava. Fui tentar um saque, mas só fiz perder tempo. Em seguida, fui me desculpar do cara da loja e dizer que ia tentar resolver a questão. Liguei então para o banco no Brasil e não possuía as informações necessárias para ver como andava minha conta, então bloquearam meu cartão. Ótimo! Vim duas vezes ao shopping para "nada". Entre aspas porque qualquer passeio é lucro! Mas então tive que pedir a minha mãe para que desbloqueasse o pobre. Antes de voltar para casa, sorvete na Cold Stone (ai, delícia... mas já deixei claro que a Fredíssimo é melhor). Mais uma vez o ônibus que é um alívio, pois o ar condicionado dele é um presente para quem está no clima abafado de Houston. Decidi passar direto de casa, para entrar numa loja que prometia ter DVDs. E tinha, mas nada mais barato que as Best Buys da vida. Depois da rápida olhada, corri até o ponto de ônibus (em frente à loja, mas é que o estacionamento é maior que ela) para esperar quase meia hora. Que saco! Eu quando me atraso para o que quero, fico impaciente. O atraso decorre do fato de que às 19h começava o VMA (Video Music Awards) da MTV. E já eram 18h50 quando fui ao ponto de ônibus. Parecia que não vinha mais ninguém. Dá raiva! Mas chego em casa e ligo logo a tv e o computador, para me inteirar do que perdi. Eu nem tenho o costume de ver esse show. Na verdade, eu nunco o vi todo. Esse ano tinha um fator diferente. Aqui em Houston, eu assisti muito a clipes de músicas daqui (principalmente quando Zinho estava aqui). E dessa vez eu havia assistido a quase todo mundo indicado (o que é bem mais fácil de se fazer que no Oscar, pois videoclipes tem a duração como fator facilitativo). E tinha minha torcida. Mesmo sem acreditar, o clipe para o qual torcia ganhou como clipe do ano (a principal categoria): I write sins not tragedies, da banda Panic! at the Disco. Amo o clipe, ele tem toda uma encenação, daí tira-se o porquê de eu ter adorado ele (além de a música ser ótima). Acabado o demorado show, continuei na internet e depois resolvi ver mais um filme. E não foi um filme qualquer. De olhos bem fechados, mais uma vez! E ola que nessa 11ª assistida eu percebi uma coisa que eu nunca tinha percebido. Nossa, mãe! O filme continua ótimo! Depois disso, pode crer que fui dormir!

Dia de Friday! Um dia abençoado e,como dizia, "dia internacional do cinema". Mas não teve cinema certo ou errado pelo menos nessa Friday. Primeiro, eu acordo vendo dois pés na porta fazendo alguma coisa. Eu raciocinei de que estaria deixando uma encomenda no chão. Mas estava demorando demais. Eu não queria ir lá semi-acordado, então esperei ele ir embora. quando abro a porta, não vejo nada no chão, mas colado na porta estava um bilhete da FedEx para que eu pegasse a encomenda em um endereço até possível de eu ir sozinho. Mas eu comeceia pensar que podia acontecer algo muito feio. E meus emails confirmaram o fato. O que vinha pelo FedEX era o tênis de Thatiana, que eu, brincando, mandei entregar para Throdo Baggins. Me diga como que essa pessoa vai buscar o produto com sua identidade em mãos? Nossa, mãe! Minha esperança era a reentrega no outro dia, eu esperava! Depois, ainda pela manhã, fui ao shopping, pois meu cartão já havia sido desbloqueado. Então fui lá aproveitando ainda as 24 horas do Metro Day Pass... Ashido! Mas antes que chegasse ao quiosque (olha que a palavra me surgiu agora), fiz um saque de 20 dólares para ver se estava tudo bem. Estava, mas só lá mesmo. Pois quando fui comprar o bendito relógio meu cartão foi recusado. Pelo menos, com os 20 dólares sacados, passava eu a perfazer um total suficiente em dinheiro físico para comprar o produto. Andei só um pouco no shopping e peguei o ônibus. Esse era um ônibus com numeração diferente, mas virou antes do que eu esperava. Então desci para voltar à Westheimer, a grande avenida. Pertinho dali tinha a Barnes & Noble, uma livraria. Dei uma olhada rápida para não perder o ônibus que muita gente ainda esperava no ponto logo em frente à loja. E só faltavam pouco mais de 20 minutos das minhas 24 horas de Metro Day Pass. E tive sorte, pois quando saía da loja, o ônibus já estava num horizonte muito próximo. Em casa, acesso a internet, falo com algumas pessoas e vou ao Wallmart para verificar uns DVDs. Ashido... só penso nisso! Mas era só para olhar o preço, pois estava querendo comprar na internet, com frete grátis. E comprei. Mas antes de acabar o dia, já havia recebido e-mail denunciando dificuldades com o cartão. Então cancelei logo a compra. Mas antes disso, eu havia voltado do supermercado e assistido a mais um dos filmes que comprei. Heights, no Brasil, Por conta do destino. Muito ashido para esse título! No finalzinho dele, tio Manoel chega em casa. Eu interneto durante o resto da noite. Já havia visto um filme, o que desacinematografara o dia, mas eu queria mais! Então fui atrás de meus DVDs (pois na tv não tinha nada atrativo), e depois de alguns minutos de indecisão, me surgiu a vontade de ver O senhor dos anéis - A sociedade do anel, a versão cinematográfica mesmo. Não adianta, eu amo esse filme. E mesmo pela 43ª vez, não canso (espero nunca fazê-lo). e só havia visto uma vez esse ano. Que vergonha!

Se na Friday não teve cinema, o sábado seria ocupado por tal atividade então? Não. Eu tinha sim planos de ir ao cinema, mas nem eram planos já bem formados (horários anotados... ashido!). Acontece que eu tive muita preguiça para acordar. Eu as vezes acordava e olhava pelas persianas para ver se alguém não tinha deixado alguma entrega. Até que aconteceu, e tio Manoel recebeu a encomenda. Foi razão para eu me levantar e ver o que era. Não só vi o que era como também confirmei algo que imaginva ter sido sonho. Acontece que tio Manoel foi lá no quarto para ver se eu não ia ao cinema. Ele já sabe meu horário de 10h da manhã... Ashido! Mas aí eu disse que não! A preguiça era muita. Então depois foi que ele voltou e perguntou se eu não queria ir ao Katy Mills, um shopping fora da cidade a que já fomos duas vezes. Eu nem lembro o que respondi. Foi sonho com sono com olhos abertos. Uma loucura! Pelo menos minha loucura do nome de entrega não teve consequências ruins. Amém! Então, comi quase nada e fui para o computador. Uma hora depois ele me chama e vamos almoçar logo no Tien Ren, de comida chinesa vegetariana. Uma delícia. Zinho que tem pavor desse lugar... Ashido! E infelizmente é a única vez que vim nele desde que ele violtou para o Brasil. Almoço no estômago, thulio no carro em direção ao Katy Mills. Primeiro passamos um tempinho numa loja de artigos para caça, pesca, acampamento e seja lá o que for que as pessoas fazem fora de casa nesse sentido. Tio Manoel ficava olhando o que ia comprar, e eu experimentando óculos. Quando os óculo acabaram, fui ficar tirando foto de mim mesmo dentro da loja. Até que tio Manoel acabou. Fomos então à Reebok, onde ele ia comprar um tênis para Bebel. Demoramos para achar um. Porque ela é muito precisa quanto ao que quer, e o tamanhinho do pé dela às vezes não tinha para certos tipos perfeitos para ela. Passamos então na Starbucks para tomar um café (ele) e um Banana Frapuccino (eu) antes que ele voltasse para terminar as compras naquela loja inicial e eu fosse à uma loja de DVDs que tem lá. Percebi dessa vez que a loja é igual ao do The Galleria, ou seja, os preços não são uma maravilha. Em dólar, claro! Nem me demorei muito lá, fui andar mais no shopping até chega r num ponto em que sentei e esperei ele ligar para perguntar se ainda queria ver alguma coisa. Portanto, estava rapidinho em direção ao carro. No trajeto, tirei umas fotos de um motoqueiro com uma gatidosa na garupa. Essa foi uma pérola que a madrinha de Zinho, Terê, soltou para a gente aqui. Alguns desses motoqueiros têm uma gatosa na garupa, mas outros levam a gatidosa... Ashido ao cubo! Tirei foto porque queria mostrar a Zinho! Antes de voltarmos para casa, passamos no Academy, que havia inaugurado na Friday, perto da Barnes & Noble. Lá eu tirei mais fotos com certas vestimentas da loja. Ashido! Mas à casa não chegamos ainda, pois ele resolveu passar ainda numa loja de bebidas, onde comprou uma salsicha alemã, para comer como os alemães fazem, com mostarda. Cá entre nós, yuck! Mas eu comi, afinal era o jantar. E eu já não gosto de mostarda, essa então era diferente, parecendo uma raiz ardente que se come com sushi. Enquanto comia, continuava a tentar acessar a internet, coisa que não se mostrava possível por mais de alguns minutos. Era conectando e desconectando até chegar a um ponto em que não conectava mais. Então vi um filme com tio Manoel: Pulp Fiction, inaugurando meu DVD.Fazia muito tempo que tinha visto pela primeira e única vez até então, e não em lembrava muito das músicas, que são tocadas hoje em dia ainda. Aliás, isso é só mais uma prova da minha memória fotográfica melhor que a minha auditiva para canções de filmes, pois que tal cena existe posso até lembrar, mas quala era a música tocando ali, eu não lembro.... Ashido! Mas enfim, Oscar de Roteiro Original para o filme. Eu ainda queria ver mais filmes, mas tio Manoel falou num tom de conselho para que eu fosse dormir, então eu considerei. Mas não o fiz tão cedo. Afinal me deu a vontade de mexer no closet e trazer a mala para o quarto e começar a colocar as coisas para dentro dela, incluindo as caixas dos meus preciosos DVDs da trilogia d'O senhor dos anéis. E além disso, ainda tirei algumas fotos de frente para o espelho, mas bem menos que o que fiz umas duas noites localizadas num passado não distante. O destino final foi o mesmo de toda noite, mas só depois de encontrar uma internet ativa que me permitiu agendar o dia do amanhã!

O primeiro filme desse domingo ia começar às 10h da manhã mesmo, no horário de abertura do cinema. E Thúlio não deu um real de ousadia à preguiça (muito menos um dólar). Acordou às 9h30, e encontrou uma casa silenciosa, pois tio Manoel ainda dormia. Um milagre... ashido! Fiz o que tinha que fazer (acoradando ele, talvez pelo barulho) e fui para o cinema. Embora o domingo não tenha sessão de meia noite como ocorre nas Fridays e sábados, acabei vendo de novo 8 filmes em um dia no cinema. E sobraram 3 filmes para ver. Foram esses os filmes:

The wicker man
Idlewild
Crossover
Invincible
Lassie
Idiocracy
Accepted
Crank

Comentários sobre os filmes: são oito filmes, mas só um deles é um filme que me agrada como cinema mesmo. Trata-se de Invincible. A estória pode ser sobre futebol americano, mas não há problema para quem não entende o jogo (eu até saí do filme entendendo mais dele). O filme é emocionante e bonito, ou seja, bem filmado. Isso já me ganha vários pontos positivos (boa fotgrafia... ashido!). A trilha sonora é que foi boa mas engraçado notar como certos momentos são praticamente iguais ao que o compositor criou para o filme Crash, e aqui admito que minha receptividade à este filme causou um pouco de pé atrás pela trilha desse novo filme. Mas fora esse momento recordatório de Crash, ela não deixa a desejar. Quanto aos outros filmes, o primeiro é suspense com Nicolas Cage, um filme meio sem graça e até previsível (pelo menos tem a Ellen Burstyn, desperdiçada mas marcando presença como pode); o segundo é uma tentativa de musical, é bem filmado mas é um filme inconstante, hora é musical, hora não é, não gostei muito; o terceiro teve sorte de eu ter baixas expectativas para ele, incluindo o protagonista, cuja cara eu pelo menos mudei de idéia (positivamente), mas o filme é uma porcariazinha; o quinto é mais uma aventura dessa cadela que não me causa admiração nenhuma, eu até sentia desgosto quando ela aparecia na tela, mas pelo menos o elenco britânico é ótimo e o filme tem um bom terceiro ato, principalmente o que envolve o ator ...; o filme seguinte é uma comédia bem descompromossada e bem pessimista sobre nosso futuro, tira boas risadas, embora a estória acabe sendo bem ridícula; o sétimo é outra comédia adolescente sobre entrar na faculdade, mas pelo menos causa risadas, embora o final seja odioso de tão inverossímil e idiota; o último filme foi uma loucura, tem um momento muito engraçado, embora o filme seja de ação e só um caça-níqueis mesmo, uma tristeza de roteiro e direção.

Cheguei em casa perto de 0h30 da madrugada e fui comer algo pois minha barriga estava sem encontrar materiais exteriores desde o café da manhã (pão com leite). E eu comi mesmo, pois tio Manoel ainda estava acordade, para minha surpresa. A razão é que
na segunda-feira é feriado e, por conseguinte, ele não tem aula. Então esquento um arroz com feijão e camarão. Tento a internet, mas ela está a mesma porcaria da maioria da noite de ontem. Vou para o quarto e só fico olhando para a mala e as coisas, e pensando nas coisas que faltam chegar. Aliás, no sábado, enquanto estávamos fora, alguém tentou entregar dois pacotes lá em casa, mas não estávamos e deixaram um papel do correio dizendo nada com nada se era para ir pegar ou se era para esperar eles reentregarem.

Uma segunda-feira feriado. Assim ela é ótima não? Mas para a minha pessoa não fez muita diferença. Se eu falasse que não fez nenhuma diferença estaria sendo insensato, pois sendo feriado, tio não ia a aula e eu sairia de casa com ele. Então, no fim das contas, fez diferença sim e eu sou um reclamão. Ashido! Isso porque feriado em segunda-feira é bom quando a gente é quem descansa, não? Mas como eu sou um "faz-nada" temporário (só para não usar a outra vulgar palavra... ashido!), nem preciso de descanso. Meus olhos que pedem um arrego de tanto filme, mas eu sou malvado. (risada maléfica... ouviu?). Prosseguindo com nossas vidas, acordei para almoço e depois saímos em busca de uma loja de eltrônicos. Mas tio Manoel formou uma idéia errada na cabeça dele e não achamos o lugar, causando a decisão de irmos logo ao Downtown e deixar a busca para depois. A questão é que a internet continua a mostrar-se uma falsa amiga, que nos deixa na mão em certos momentos, como o em que tio analisava o mapa para chegar em tal loja. Mas, enfim, visitamos o downtown todo vazio e com seus prédios altíssimos. Avistei um estádio de baseball, ao qual tio teve a oportunidade de ir enquanto eu estava em Los Angeles (não posso reclamar, não agora... ashido!), enorme! Paramos três vezes para tirar fotos, inclusive na Main Street que tem o chão vermelho, e por onde passa o metrô superficial. Como estávamos perto, passamos na Universidade de Houston, onde ele está tomando o curso. Eu já estive lá, mas há muito tempo. Logo no primeiro dia nos Estados Unidos, pois ele havia chegado atrasado e tinha que resolver sua chegada lá, Tudo isso antes de podermos fazer o check in no Ramada, o hotel que ficamos nos 3 primeiros dias. Mas, voltando ao presente (que já é passado), passamos por uma área que tinha uma fonte bem legal (dava vontade de mergulhar, a vontade é impulsiva, surge sem ser chamada), e tiramos fotos. Depois disso é que fomos na busca, bem sucedida dessa vez, da Fry's Electronics. Meu interesse era que se ela fosse boa, teria DVDs. E tinha! E os preços eram iguais ao da Best Buy! Depois de um tempão passado lá, acabei levando mais dois filhos para casa: Mullholand Drive (Cidade dos sonhos, um título nada a ver, mas que acerta numa mosca) e The english patient (O paciente inglês, no Brasil só tem fullscreen). Mas não vou nem inaugurar eles aqui. Voltamos para casa e um pouco mais tarde fomos jantar no Lucky Village II, igual ao I só que distante na mesma avenida. Esse II fui eu quem descobri pois passo de ônibus quando vou ao The Galleria. Esses buffet chineses sãi ótimos! Arroz chinês, com camarão empanado, e um sorvetinho no final, sem falar no biscoito da sorte. Ashido! Ops... delícia! Em casa, a internet continuava chata, entrava mas por pouco tempo tinha status de útil. Então, tio Manoel foi dormir e peguei um filme para começar na televisão. Que bom que era esse filme, That thing you do! (no Brasil, The Wonders - O sonho não acabou.... esse eu ashido total), dirigido por Tom Hanks. Eu já tinha visto, mas dublado na Sessão da tarde. Amo a música que dá nome e vida ao filme. Depois desse filme vi A walk in the clouds (Caminhando nas nuvens), com Keanu Reeves e Anthony Quin, filme com cenas as vezes risíveis, não num bom sentido. E o final então, um horror! Mas esse filme era só para que eu visse algo entre o primeiro e o último filme da noite. Filme este que fiquei besta com minha sorte de encontrá-lo para assistir na tv. Trata-se de O fantasma da ópera, o primeiro de todos, de 1925. Eu sabia que era antigo, mas não sabia que era mudo. Adorei! Chega deu uma vontade imensa de ver a versão mais recente e musical, mas já iam dar 5h da manhã. Dormindo bem tarde por uma boníssima causa!

Nessa terça-feira, eu acordo mais cedo do que esperava, tomo café e tenho de novo sorte na televisão. Ia passar Ed Wood, um filme que eu já devia ter visto desde que eu era um espermatozóide. Uma onda o filme, e simplesmente demais! Amo Tim Burton! E quem aparece em casa no meio do filme é tio Manoel, com um dos pacotes de minhas compras ("Tava jogado aqui fora", disse ele). Pelo jeito, essa semana ele tem aula só pela manhã. Mas ele tinha uma reunião para ir. Assim que acabou o filme, ele me levou ao correio que tem bem perto de casa, para que eu buscasse os produtos que deixaram o bilhete no correio, no sábado. Ele seguiu para a reunião e eu logo logo estava voltando a pé para casa de mãos vazias. Ashido! Acontece que havia escrito a caneta no papel, Apt Office, num lugar sem descrições para a função de tais palavras. Acontece que as caixas haviam sido deixadas no office do condomínio que a pessoa mora, ou seja, o Rolido Parque, onde eu moro. Ashido de novo! De qualquer jeito, voltei para casa com as caixas em mão. Agora só falta uma caixa e se seja-lá-qual-força-que-domina-tal-situação permitir, faltam duas (explico depois). Em casa, um azar da noite passada vira sorte de terça-feira. Acontece que havia alguma conspiração para que eu nunca assistisse a Encontro marcado. Teve inclusive uma vez que Débora me emprestou o DVD dela, mas o DVD não prestou no meu aparelho de mesmo nome (já é a segunda vez que uso esse "epíteto"). As tantas vezes que passou na tv a cabo e eu nunca pegava do começo (começo mesmo, quem me conhece, me conhece), como onterm a noite. Pois desde Friday que vejo com tio Manoel a propaganda de que ia passar na segunda-feira. Mas enquanto o filme começava estávamos no Lucky Village II. No fim das contas, ontem não foi azar, pois eu tive um bom jantar (para meus requisitos... ashido!) e pude ver o filme no dia seguinte. Infelizmente, o canal em que passou foi o AMC (American Movie Classics) que chega a ser pior que a TNT pois são muitos os comerciais muito espalhados. Na TNT, o comercial é enorme, mas cada bloco de filme é gigante comparado aos comerciais. O filme tinha três horas e durou quase quatro, além de cortar o filme de maneira ridícula, ridícula mesmo. Tem uma cena em que Anthony Hopkins anda em direção a Brad Pitt. Vemos em uma cena, Brad Pitt olhando para ele, com uma trilha sonora notável ao fundo, que cadece para entrarem os comerciais. quando o filme volta, a mesma trilha sonora volta e vemos Anthony Hopkins continuando a vir em direção a Brad Pitt. Um horror! Chega dá vontade de puxar meus cabelos, abrir a boca do diretor de comerciais desse canal assim como King Kong fez com o último Tiranossauro na versão de Peter Jackson. Exagero! Enfim, dá raiva! Sem falar na ignorância que o Telecine já adotou de apressar os créditos finais. Sei que muita gente não vê, mas eu gosto de ver, na verdade, ouvir! Quem acha que eu vejo por causa das letras ("Olha que letra bonita, merece um ponto positivo..."), ashido para esse achante. Mas acabei vendo o filme, que tem uma cena de "amor" bastante boa (isso aqui não é pervertido não, falo cinematograficamente), mas o filme em si não é uma maravilha, é bom. Tio Manoel estava vendo o final do filme pois havia chegado em casa. Eu já estou melhor em aceitar que pessoas assistam ao filme dessa parte, passar a pensar só em mim. Ashido! Antes eu ficava numa raiva, era inacreditável. Minha explicação para tanto é que às vezes a pessoa diz que assistiu ao filme e comenta sobre ele, quando na verdade não viu realmente, viu só um pedaço e quer criticar um todo. Isso é um saco! Não tem nada a ver com tio Manoel, pois ele não critica nem nada, mas com umas pessoas do fórum de cinema que entro. Mas o mundo é vasto, redondo e azul. A liberdade também é azul! Eu tenho meus critérios cinematográficos, muito loucos eu admito. As outras pessoas têm as delas. Amo a liberdade! Pronto, já virou ensaio de psicanálise isso aqui... Ashido! Vamos continuar. A internet continuava a merda de sempre. Como hoje é terça-feira, fui movimetar minha mala. Nossa, mãe! Meus filhos não são judeus e não vão sofrer temporariamente com a circuncisão, mas vão sofrer mais ainda na mala. De jeito algum que isso soe anti-semita. estou longe de ser isso! Veja A luz é para todos, um dos melhores filmes vencedores do Oscar! Tudo vira filme comigo, não? Ashido! Mas eu peguei as roupas lavadas e arrumei na mala. Logo após isso foi que resolvi pegar os DVDs (32 capas, 29 filmes - os três são o DVD extra que vem com cada O senhor dos anéis em edição extendida de luxo) e espalhar na mala. Como os limites da mala são rígidos, DVDs nelas não sofrem tanto (espero!), então foram 3 em cada parte de comprimento e 2 em cada de largura. O "resto" foi no meio das roupas. E ficaram sobrando 6 delas (concordando com capas... ashido!). Saí disso e fui resolver as miniaturas, com o envoltório de plástico. Ah, sim! Tenho que levar o envoltório de plástico. Se quebrar, vai ser o apocalipse. Não pode! Duas na mochila (sempre comigo) e uma na mala extra (tem um envoltório mais protetor). Eu sou taurino. Nunca liguei para astrologia ou seja-lá-o-que-gia, mas uam coisa que vi uam vez e mantive comigo é a de que somos otimistas. E pessimismo não tem chance comigo. Então eu só estou fazendo drama para encher esse blog de palavras, coisas que da minha boca saem poucas (às vezes). Na verdade, se saem muitas, saem de maneira desordenada. Eu acho que não sei falar, eu sou um doido! Olha só a repetição dessa auto-análise é um exemplo de otimismo, pois não é nada pior que eu sou. Doido é muito bom! Quem é normal? Quem nao é doido. Então, eu sou doido! Pois não vejo graça em ser normal! Amo minha vida! Nosso, pai! Já virou mamografia de psicanálise... A continuar o relato da minha terça-feira, empacotei também os utensílios de higiene pessoal e voltei para o pc, na esperança (e otimismo) de encontrar uma modernidade útil. Mas não foi o que houve. Então, tio resolve ir ao Walmart, pois não há pão e outras coisas. Então lá fomos nós! Quando voltamos, já tinha em mente assistir a Cidade de Deus, que passou num canal de filmes independentes. Muito palavrão e muita violência, mas um filme brilhante! E o que foi melhor ainda foi que fiz tio Manoel ver. Ele disse que só ia ver o começo, mas o filme capturou a atençãio dele, ficou até o final. Logo após esse filme, vi Tudo sobre minha mãe, filme de Pedro Almodóvar. Esse espanhol é único! E pense como não estou ansioso para ver o novo filme dele, Volver, que ganhou prêmios em Cannes, e apontado como um dos melhores trabalhos de sua carreira. Então, fui dormir, pois internet não me presta utilidade. Na verdade, só depois de pensar mais sobre a mala, e mexer nela também!

Minha quarta-feira esperva o último pacote, mas a previsão da chegada é na quinta-feira. Então, quero me livrar logo da preocupação de ver esses três filmes que faltam. Fico um pouco na internet, que está prestando sim, e planejo meu dia. Vi os seguintes filmes:

Material girls
The illusionist
The devil wears Prada
Trust the man
The quiet

Comentários sobre os filmes: Eram só três, mas qual o problema em rever dois filmes? Ashido! Além do mais dois filmes como esses merecem ser revistos, The Illusionist (minhas expectativas estavam altas na primeira assistida, dessa vez apreciei bem mais o filme) e The Devil wears Prada (mais por Meryl Streep do que pelo filme em si, que não deixa a desejar para o que prometia como filme virado para o público feminino, e jovem). Já os inéditos foram um mosaico de experiências. O primeiro certamente ocupa o espaço de pior filme do ano, no mínimo. É risível, é tosco, é horroroso (exceto Hillary duff, claro), não sei nem mais o que falar. Xuxa é melhor! Powwwwwwww! Nossa, mãe! Caiu um bomba aqui do meu lado, por eu ter falado uma coisa dessas... Ashido extremamente ao cubo! O quarto filme foi assistido a em sua totalidade sozinho na sala. É a segunda vez que isso acontece comigo. A primeira foi com Cinegibi - O filme da Turma da Mônica (que tive prazer de dar uma estrela no meu inativo, mas não extinto, Filmog). E seriam três filmes, mas tanto no primeiro como no último aparecia gente no meio do filme, acabando com minha solidão nem um pouco incômoda. Sim, quanto ao filme, uma besteira que não machuca ninguém e se acha diferente, mas é só o mesmo com outra roupagem. Gostei de Billy Crudup no filme! O resto do elenco não me agradou muito (até a Juliane Moore, coitada... não sabe escolher projetos direito). O último filme foi que pelo menos me agradou. Não tinha altas expectativas, pois o trailer vende como filme adolescente de adolescentes. Mas a temática é mais complexa e dramática. O final não é um dos melhores, mas o filme me agradou, inclusive Elisha Cuthbert (Show de vizinha) está ótima!

Durante todo o dia no cinema, tirei algumas fotos dentro da sala. Cheguei inclusive a gravar minhas risadas do filme Material Girls, risadas de zombamento mesmo. Enfim, de novo não como nada no cinema, mas dessa vez foi por um período menor de tempo. Regresso ao lar que cessará de tal propriedade em poucas horas, e ligo a tv porque tinha em ente que havia visto que ia passar um bom filme em algum canal. Só não me lembrava qual. Mas a sorte estava do meu lado, e achei o filme antes que começasse. O filme é Network (no brasil tem um subtítulo Rede de intrigas), um filmaço! Uai, vendo agora eu nunca uso essa palavra. Mas ele é muito bom mesmo. Cinema é bom assim. Boa direção, boa fotografia, ótimo, sublime, soberbo elenco! Amei esse filme! E me lembrou muito do atual Boa noite, e boa sorte, pois ambos se passam em redes de notícias televisivas. E não me atrevo a dizer qual o melhor agora, com o filme tão fresco em minha cabeça. Fui sim dormir, mas só depois de me preocupar mais com a mala. Só preocupar-se mesmo, porque agir para que fique tudo pronto, só no último minuto mesmo. Eu sou brasileiro! Ashido!

Minha quinta-feira foi preguiçosa, mas eu lutava para que não fosse. Levantei-me somente quando vi, através da persiana, um cara colocar uma caixa no chão do lado de fora. Motivo demais para se levantar! Além disso, eu queria ter acordado antes das 11h para poder ir no BEI (Bilingual Education Institute) para poder ver o pessoal. Vi Collin primeiro, que me levou à sala onde só estavam Jacinta, Ana Cristina e Maria. Foi ótimo revê-las, mas não posso esconder de mim mesmo que esperava muito revr também Irina, a famosa russa. Eu a deixei famosa aqui, não? Ashido! Depois que elas foram embora, vi Grace, a outra professora. As três mulheres da sala me abraçaram e me deram beijo. Grace me deu um aperto de mão. O mundo é o mesmo, mas as coisas são bem diferentes às vezes! Mas, enfim, eu havia ido lá também porque queria vender uns livros meus em que eu não tinha sequer escrito. Mas o meu cheque só poderia ser entregue depois pois a pessoa responsável estava na pausa para almoço. Então voltei para casa. Quando havia saído, deixara os dois computadores ligados. Quando cheguei, não só estava o meu computador desligados, como o ar ocupava agora o espaço ocupado anteriormente pelo outro computador e pelo monitor. Ou seja, tio Manoel havia passado por ali, e levado os itens embora, pois não vai levar para o Brasil. Thúlio queria entrar na internet. Então Thúlio procurou uma saída para vídeo atrás do computador e lá estava ela, só esperando para ser achada. Conectei na televisão, e lá estava a imagem. Mas um grande problema surgia, afinal a imagem estava horrível para os olhos. É muito brilho, não adiantou nem baixar. E depois de um tempo, a coisa ficou em preto e branco. Mas a internet estava acessível, entào entrei de qualquer jeito e conversei com pessoas. Inclusive, durante a atividade, resolvi pegar meu celular e gastar os créditos não-refundáveis com ligações internacionais. Falei um bom tempo com as mulheres do segundo andar lá de casa. Depois resolvi ligar para amigos, mas acho que me iludi de que tinha muitos minutos e só falei com duas: Thaty (h e y autoimplantados) e Lorena. Ainda tinha, Bruna, Ísis, Thialla, Carina, Lauro, Alexandre na minha lista. Mas foi tudo pura ilusão. Aliás, essas são as únicas pessoas cujos celulares tenho aqui. Ashido! Então, saí de casa umas 3h30 da tarde para buscar o dinheiro na BEI. Me deram foi um papel lá, um cheque todo doido que eu tinha que sacar na Wells Fargo. Nossa, mãe! Eu já vi isso! Eu já vi isso! Mas onde? Foi aqui na Westheimer, eu sei. Mas fui logo ao The Galleria pois achava que lá teria. E se tem, eu não vi na lista de lojas do shopping. Acabei indo lá só para me despedir e tomar um último sorvete na Cold Stone (de algodão doce... ui delícia). Então, saí do shopping e peguei o ônibus e fui além de casa pois imaginava ter visto o tal banco mais para lá. Não encontrava de jeito nenhum. Cehgou num momento em que o ônibus virou e saiu da Westheimer. Opa, eu desci logo do ônibus. Quando desco, olho para frente e vejo uma daquelas placonas que dizem o nome de todas as lojas de um certo lugar. E lá estava a Wells Fargo. Retirei facilmente o meu dinheiro, e eles retiraram minha impressão digital... Ashido! Então fui de volta a locadora. Ah, nem tinha comentado que já havia estado nela assim que saí da BEI pela manhã. Para dar uma olhada nos DVDs previamente vistos. Nesse segunda ida foi que comprei meus três "últimos" filhos estrageiros: o obrigatório Boa noite, e boa sorte (porque no Brasil será um lançamento fullscreen); Marcas da violência (sem dúvidas, um dos cinco melhores filmes do ano passado); e O novo mundo (um primor de fotografia e de filme também!). Esses dois últimos só foram adquiridos porque tinha que levar o primeiro, e não ia perder a promoção de levar os três por 25 dólares, qunado cada um custa 14,99. Ashido! Chego então em casa e novamente tem coisa fora do enquadramento. Ou seja, tio Manoel passou lá e se foi novamente. Dessa vez, o receptor da tv a cabo é quem fora levado embora. E com isso, o cabo da internet também havia se ido. Thúlio não tem programação de televisão nem internet. Ia dar 7h da noite, então, Thúlio ligou o computador na televisão e começou a escrever o que tinha para escrever aqui no blog. Agora são 1h43 da manhã, não assisti a nenhum filme hoje ainda. Por favor, enfatizem psicologicamente o "ainda". E minha bagagem não está completamente pronta. Deixa eu ir agora ver um filme e depois mexer na mala. Se bem que não quero sair agora daqui pois estou ouvindo a trilha sonora de O senhor dos anéis - A sociedade do anel, e ainda não acabou. Ashido! Incrível como barulhos diferentes juntos podem formar uma coisa tão bela, não? Já escutei o CD de Green Day todo duas vezes essa noite, e uma aleatoridade de outras músicas também umas três vezes. agora no final que me acalmei numa trilha sonora.